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quinta-feira, 5 de maio de 2011

Barriga é Barriga

Arnaldo Jabour
Barriga é barriga, peito é peito e tudo mais. Confesso que tive agradável surpresa ao ver Chico Anísio no programa do Jô, dizendo que o exercício físico é o primeiro passo para a morte. Depois de chamar a atenção para o fato de que raramente se conhece um atleta que tenha chegado aos 80 anos e citar personalidades longevas que nunca fizeram ginástica ou exercício - entre elas o jurista e jornalista Barbosa Lima Sobrinho - mas chegou à idade centenária, o humorista arrematou com um exemplo da fauna:

A tartaruga com toda aquela lerdeza, vive 300 anos. Você conhece algum coelho que tenha vivido 15 anos?

Gostaria de contribuir com outro exemplo, o de Dorival Caymmi. O letrista compositor e intérprete baiano era conhecido como pai da preguiça. Passava 4/5 do dia deitado numa rede, bebendo, fumando e mastigando. Autêntico marcha-lenta, levava 10 segundos para percorrer um espaço de três metros. Pois mesmo assim e sem jamais ter feito exercício físico viveu 90 anos.

Conclusão: Esteira, caminhada, aeróbica, musculação, academia? Sai dessa enquanto você ainda tem saúde...


E viva o sedentarismo ocioso!!! Não fique chateado se você passar a vida inteira gordo. Você terá toda a eternidade para ser só osso!!!
Então: NÃO FAÇA MAIS DIETA!! Afinal, a baleia bebe só água, só come peixe, faz natação o dia inteiro, e é GORDA!!! O elefante só come verduras e é GORDOOOOOOOOO!!!

VIVA A BATATA FRITA E O CHOPP!!!
Você, menina bonita, tem pneus? Lógico, todo avião tem!
E nunca se esqueçam:

'Se caminhar fosse saudável, o carteiro seria imortal.´


E lembrem-se sempre:


Celulite quer dizer :

EU SOU GOSTOSA! Em braile!

segunda-feira, 2 de maio de 2011

O Quinto dos Infernos


 Durante o século 18, o Brasil Colônia pagava um alto tributo para seu
  colonizador, Portugal. Esse tributo incidia sobre tudo o que fosse produzido
 em nosso país e correspondia a 20% (ou seja, 1/5) da  produção. Essa taxação
 altíssima e absurda era chamada de "O  Quinto". Esse imposto recaía
 principalmente sobre a nossa produção de ouro.
 
O "Quinto" era tão odiado pelos brasileiros, que, quando se referiam a ele,
 diziam ... "O  Quinto dos Infernos".  E isso virou sinônimo de tudo que é ruim.
 
A Coroa Portuguesa quis, em determinado momento, cobrar os "quintos  atrasados"
 de uma única vez, no episódio conhecido como "Derrama". Isso revoltou a
 população, gerando o incidente chamado de "Inconfidência Mineira", que teve seu
 ponto culminante na prisão e  julgamento de Joaquim José da Silva Xavier, o
 Tiradentes.
 
De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário IBPT,  a carga
 tributária brasileira deverá chegar ao final deste ano de 2010 a 38% ou
 praticamente 2/5 (dois quintos) de nossa produção.
 
Ou seja, a carga tributária que nos aflige é praticamente o dobro daquela
 exigida por Portugal à época da Inconfidência Mineira, o que  significa que
 pagamos hoje literalmente "dois quintos dos infernos" de impostos...
 
Para que? Para sustentar a corrupção?? Os mensaleiros?? O Senado com  sua legião
 de "diretores", a festa das passagens, o bacanal  (literalmente) com o dinheiro
 público, as comissões e jetons, a farra  familiar nos 3 poderes
 (executivo/legislativo e judiciário).
 
Nosso dinheiro é confiscado no dobro do valor do "quinto dos infernos"  para
 sustentar essa corja, que nos custa (já feitas as atualizações) o  dobro do que
 custava toda a Corte Portuguesa.
 
E pensar que Tiradentes foi enforcado porque se insurgiu contra a  metade dos
 impostos que pagamos atualmente!
 (E vem de novo a CPMF !!!!) imposto da água

sábado, 2 de abril de 2011

Depressão na era da globalização

Texto recebido de minha querida amiga Marta Maria Batista, que resolvi compartilhar.

Depressão é uma palavra freqüentemente usada para descrever nossos sentimentos. Todos se sentem "para baixo" de vez em quando, ou de alto astral às vezes e tais sentimentos são normais. A depressão, enquanto evento psiquiátrico é algo bastante diferente: é uma doença como outra qualquer que exige tratamento. Muitas pessoas pensam estar ajudando um amigo deprimido ao incentivarem ou mesmo cobrarem tentativas de reagir, distrair-se, de se divertir para superar os sentimentos negativos. Os amigos que agem dessa forma fazem mais mal do que bem, são incompreensivos e talvez até egoístas. O amigo que realmente quer ajudar procura ouvir quem se sente deprimido e no máximo aconselhar ou procurar um profissional quando percebe que o amigo deprimido não está só triste.
Uma boa comparação que podemos fazer para esclarecer as diferenças conceituais entre a depressão psiquiátrica e a depressão normal seria comparar com a diferença que há entre clima e tempo. O clima de uma região ordena como ela prossegue ao longo do ano por anos a fio. O tempo é a pequena variação que ocorre para o clima da região
em questão. O clima tropical exclui incidência de neve. O clima polar exclui dias propícios a banho de sol. Nos climas tropical e polar haverá dias mais quentes, mais frios, mais calmos ou com tempestades, mas tudo dentro de uma determinada faixa de variação. O clima é o estado de humor e o tempo as variações que existem dentro dessa faixa. O paciente deprimido terá dias melhores ou piores assim como o não deprimido. Ambos terão suas tormentas e dias ensolarados, mas as tormentas de um, não se comparam às tormentas do outro, nem os dias de sol de um, se comparam com os dias de sol do outro. Existem semelhanças, mas a manifestação final é muito diferente. Uma pessoa no clima tropical ao ver uma foto de um dia de sol no pólo sul tem a impressão de que estava quente e que até se poderia tirar a roupa para se bronzear. Este tipo de engano é o mesmo que uma pessoa comete ao comparar as suas fases de baixo astral com a depressão psiquiátrica de um amigo. Ninguém sabe o que um deprimido sente, só ele mesmo e talvez quem tenha passado por isso. Nem o psiquiatra sabe: ele reconhece os sintomas e sabe tratar, mas isso não faz com que ele conheça os sentimentos e o sofrimento do seu paciente.

MINHA OBSERVAÇÃO

Hoje, mesmo com as redes sociais onde milhares de pessoas estão conectadas, dividem assuntos comuns, relacionam-se diariamente nos pontos mais extremos do Brasil (e do mundo também), quer seja por razões profissionais ou pessoais, dá-se a idéia de que depressão não exista neste mundo virtual, ledo engano. Talvez seja esse o motivo de inúmeras pessoas se sentirem sozinhas, e buscarem nas redes de relacionamentos alguém com quem dividir seus pensamentos e sentimentos. O laço afetivo (aquele de pele, lembra?) como antigamente (nem tanto assim), parece estar chegando ao fim, pois existem muitas pessoas que dividem mais seus sentimentos virtualmente, e por conta disso, acabam deixando de lado aquelas pessoas que estão do seu lado, compartilhando do seu dia-a-dia. Dividem  segredos com quem nem conhecem, pois o contato olho no olho não existe, o que existe são palavras digitadas, algumas carregadas de “emoção”, o que faz com que se abram cada vez mais julgando terem encontrado alguém que as compreenda como ninguém de “carne e osso” jamais compreendeu, o que pode se tornar uma porta de entrada para psicopatas agirem. E continuam a busca incessante de encontrar respostas aos seus anseios mal compreendidos .O que se percebe é que as pessoas estão mais atarefadas, mais agitadas, mais sozinhas e mais individualistas. Converso muito com pessoas diariamente e sinto essa necessidade que elas têm de serem ouvidas, a carência latente no modo de conversar, no modo como digitam, nos pontos, nas vírgulas, tudo tem um sentido de chamar a atenção pra algo que nem elas mesmas talvez saibam o que é, mas deixam transparecer num simples bate-papo (parecem pedir ajuda). Isso é ainda mais perceptível quando se fotografam exibindo-se, por mais que aparentam lindas, belas, há no olhar aquele vazio, talvez um pedido. Sinto que as pessoas estão mais sozinhas, muito se lê (infelizmente, muitas abreviaturas são utilizadas), pouco se ouve, trocam mensagens, compartilham vídeos, comentam sobre algum assunto postado, opinam e criticam, há pouca ou nenhuma conversa olho- no-olho. Apesar de terem “Um milhão de amigos”, ainda estão só (ou quase).Tem muita gente precisando de ajuda, acredite, aquela pessoa que está sempre ali e você nunca parou pra conversar direito com ela, apenas a responde mas sem prestar muita atenção. De vez em quando, a ouça, isso pode fazer a diferença tanto na vida da pessoa quanto na sua própria.

O mundo virtual une as pessoas de todo o mundo ao passo que as afasta daquelas que estão do lado, seja família (principalmente), seja amigos.

De qualquer forma, devemos nos preocupar mais com o próximo (mesmo que ele esteja do outro lado do mundo). Quando me refiro a ouvir o outro, se estiver conversando online, leia a conversa até o final, pense, reflita e responda (isso é ouvir).
Quando conversando pessoalmente, deixe o outro falar, dê-lhe mais atenção e depois responda (isso é ouvir). Acredite, o maior benefício será o seu. Ouvir o outro também é uma forma de entender a si mesmo.
Talvez você nem precise responder, apenas ouvindo já estará ajudando e muito.
Perdi um amigo para a depressão e ele tinha “um milhão de “amigos”, tinha um bom humor sarcástico, digno dos inteligentes, e eu dizia que ele era um gênio incompreendido, fazia todos rirem o tempo todo, no entanto, vivia só, e se foi há dois anos. Ele se abria comigo, contava de suas angústias. Muitos dos nossos amigos não acreditavam que ele sofria de depressão, e diziam: “Não, claro que não, como pode alguém tão alegre ter depressão! Imagina...depressão é coisa de gente triste”.
E hoje me pergunto: “será que o ajudei de menos? O que eu devia ter feito e não fiz?”, são perguntas que talvez tenha a resposta um dia.
Se você tiver um amigo, ouça o que ele tem pra te dizer, não o julgue e nem tampouco o condene.
Quem sabe se a resposta que você tanto procura não está justamente nas perguntas de seu amigo?

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Os Homens segundo Vinícius de Moraes

Os
Homens.


Os homens bons, são
feios.


Os homens bonitos, não são
bons.


Os homens bonitos e bons, são
gays.


Os homens bonitos, bons e
heterossexuais, estão casados.


Os homens que não são bonitos,
mas são bons, não têm dinheiro.


Os homens que não são bonitos,
mas que são bons e com dinheiro, pensam que só estamos atrás de seu
dinheiro.


Os homens bonitos, que não são
bons e são heterossexuais, não acham que somos suficientemente
bonitas.


Os homens que nos acham bonitas,
que são heterossexuais, bons e têm dinheiro,

são
covardes.


Os homens que são bonitos, bons,
têm dinheiro e graças a Deus são heterossexuais, são tímidos e  NUNCA DÃO
O


PRIMEIRO
PASSO!


Os homens que nunca dão o
primeiro passo, automaticamente perdem o interesse em nós quando tomamos a
iniciativa.


AGORA...

QUEM NESSE MUNDO ENTENDE OS
HOMENS?




Moral da
História
:

" Homens são como um bom vinho.
Todos começam como uvas, e

é dever da mulher pisoteá-los e
mantê-los no escuro até

que amadureçam e se tornem uma
boa companhia pro jantar "

quinta-feira, 31 de março de 2011

♪ Rosa »» Tu és, divina e graciosa, estátua majestosa... ♫

Rosa do mestre Pixinguinha

Tu és, divina e graciosa
Estátua majestosa do amor
Por Deus esculturada
E formada com ardor
Da alma da mais linda flor
De mais ativo olor
Que na vida é preferida pelo beija-flor
Se Deus me fora tão clemente
Aqui nesse ambiente de luz
Formada numa tela deslumbrante e bela
Teu coração junto ao meu lanceado
Pregado e crucificado sobre a rósea cruz
Do arfante peito seu

Tu és a forma ideal
Estátua magistral oh alma perenal
Do meu primeiro amor, sublime amor
Tu és de Deus a soberana flor
Tu és de Deus a criação
Que em todo coração sepultas um amor
O riso, a fé, a dor
Em sândalos olentes cheios de sabor
Em vozes tão dolentes como um sonho em flor
És láctea estrela
És mãe da realeza
És tudo enfim que tem de belo
Em todo resplendor da santa natureza

Perdão, se ouso confessar-te
Eu hei de sempre amar-te
Oh flor meu peito não resiste
Oh meu Deus o quanto é triste
A incerteza de um amor
Que mais me faz penar em esperar
Em conduzir-te um dia
Ao pé do altar
Jurar, aos pés do onipotente
Em preces comoventes de dor
E receber a unção da tua gratidão
Depois de remir meus desejos
Em nuvens de beijos
Hei de envolver-te até meu padecer
De todo fenecer