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quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Nós... e os nossos filhos

Já faz algum tempo que o modelo de filhos tem mudado a cara das famílias. Hoje é quase uma realidade de todas as classes. A quantidade de filhos se reduziu ao mínimo, pela alegação de
que eles serão mais bem educados se centralizássemos a nossa atenção nesse conceito.
E uma dedicação extrema tomou conta dos pais, no sentido de fazer o melhor para cada um 
dos filhos. Quer dizer, busca-se toda uma estrutura que achamos ser a melhor; direcionamos
a um, o que antes era dividido para quatro. É a regra; nada pode faltar-lhes, pois até nós mesmos achamos tão merecedores. São verdadeiros alvos para onde caminham os nossos esforços.
 
Mas, expectativas à parte, não descartamos a possibilidade de que não sabemos ao certo onde chegamos, se é que chegamos a algum lugar. Há horas em que não sabemos se guiamos,  ou
se somos guiados. Em outras horas, nos incomoda pensar que talvez temos
colaborado também para o egocentrismo que hoje faz deles uma geração pouco sensível
e sem muito conhecimento do que significa gratidão. Fazemos o seguinte questionamento: Até que ponto a super proteção
que demos, torna-os preparados para a vida, corajosos e ousados... enfim, em condições de enfrentar um mundo cada vez mais exigente e competivivo, em que talvez a principal atitude exigida seja a resiliência.
 
"Não nos tornamos piores por cometer deslizes. Nem nos tornamos melhores por não os cometer. Mas nos tornamos  grandes, quando os reconhecemos... Só nos basta uma boa avaliação para que se mostre o foco de onde nos perdemos, e que depois saibamos que a partir daí, a vida requer de nós um pouco mais de atenção.”

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